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Químicos reconhecem contribuição do Polo Petroquímico de Triunfo

O CRQ V tinha apenas 25 anos de existência, em 5 de dezembro de 1982, quando foi inaugurado oficialmente o Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul.

O Conselho Regional de Química da 5ª Região (CRQ V) tinha apenas 25 anos de existência, em 5 de dezembro de 1982, quando foi inaugurado oficialmente o Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul. De lá para cá, 40 anos se passaram e muitas mudanças aconteceram no mundo e no Complexo, localizado na região metropolitana da capital Porto Alegre.

Uma estratégia de Estado definiu, ainda na década de 1970, a implantação de um terceiro polo petroquímico no país. Estudos realizados pela Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec) apontaram a viabilidade do projeto, que levou em consideração, naquela época, a sustentabilidade ambiental, com uma área verde de 3.600 hectares.

O presidente do Conselho Regional de Química da 5ª Região (CRQ V), Paulo Roberto Bello Fallavena, relembra que o Polo no Rio Grande do Sul foi o terceiro a ser implantado no país. Já haviam sido implantados os polos do ABC Paulista, em São Paulo, e de Camaçari, na Bahia.

“Hoje, o Polo do Rio Grande do Sul contribui com cerca de R$ 1,5 bilhão em ICMS, ou seja, 4% da geração de riqueza do estado. Ele não é só importante naquilo que ele produz em termos econômicos, mas também na geração de empregos e empresas voltadas para os insumos produzidos no polo”, comenta Fallavena.

O presidente do CRQ V diz que, na época, não havia mão-de-obra especializada em Petroquímica. “Foram criadas, tanto na PUCRS como na UFRGS, turmas emergenciais para a formação de Engenheiro Químico de petróleo.”

Paulo Fallavena diz que o Rio Grande do Sul possui hoje cerca de 1.400 empresas que utilizam insumos do Polo de Triunfo. “Essas empresas empregam 40 mil profissionais, sendo que desses 2.800 são Químicos”, acrescenta.

Segundo o presidente do Regional, os resíduos do Polo ainda geram mais atividades para os Profissionais da Química, como o tratamento de efluentes do Complexo.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas (Sindiquim) do Rio Grande do Sul , Newton Mario Battastini, a criação do Polo foi uma decisão estratégica de Estado. “Os estudos preliminares para a implantação do Polo Petroquímico no Rio Grande do Sul iniciaram em 1974 pelas mãos de servidores da Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec).”

Battastini diz que uma das primeiras iniciativas e desafios superados foi justamente incrementar no estado a implantação de novos cursos de Engenharia Química. “Algumas escolas técnicas também foram criadas pensando no Polo Petroquímico.”

Ainda de acordo com o presidente do Sindiquim, o Rio Grande do Sul tinha uma vantagem: a refinaria Alberto Pasqualini, fundada em 1968, que forneceria nafta, matéria-prima para o Polo de Triunfo.

Outro desafio foi se estabelecer em uma grande área e com a preocupação ambiental. “O Polo já nasceu com uma sustentabilidade”, garante Battastini.

Polo Petroquímico de Triunfo

As empresas do Polo estão instaladas dentro de um anel e interligadas por tubovias para os processos de transferência de matérias-primas e produtos. Este projeto tornou a operação eficaz e segura.

A produção do Polo começa na Unidade de Insumos Básicos com nafta, condensado, gás e etanol, que são as matérias-primas básicas para toda cadeia de produção. Destas derivam eteno, propeno, butadieno, MTBE e solventes para as demais plantas.

As outras unidades transformam a matéria produzida na Insumos Básicos em outros produtos como polietileno, polipropileno, borracha sintética, metiletilcetona, etilbenzeno, estireno e poliestireno.

Fonte: O Conselho Regional de Química da 5ª Região (CRQ V) tinha apenas 25 anos de existência, em 5 de dezembro de 1982, quando foi inaugurado oficialmente o Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul. De lá para cá, 40 anos se passaram e muitas mudanças aconteceram no mundo e no Complexo, localizado na região metropolitana da capital Porto Alegre. Uma estratégia de Estado definiu, ainda na década de 1970, a implantação de um terceiro polo petroquímico no país. Estudos realizados pela Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec) apontaram a viabilidade do projeto, que levou em consideração, naquela época, a sustentabilidade ambiental, com uma área verde de 3.600 hectares. O presidente do Conselho Regional de Química da 5ª Região (CRQ V), Paulo Roberto Bello Fallavena, relembra que o Polo no Rio Grande do Sul foi o terceiro a ser implantado no país. Já haviam sido implantados os polos do ABC Paulista, em São Paulo, e de Camaçari, na Bahia. “Hoje, o Polo do Rio Grande do Sul contribui com cerca de R$ 1,5 bilhão em ICMS, ou seja, 4% da geração de riqueza do estado. Ele não é só importante naquilo que ele produz em termos econômicos, mas também na geração de empregos e empresas voltadas para os insumos produzidos no polo”, comenta Fallavena. O presidente do CRQ V diz que, na época, não havia mão-de-obra especializada em Petroquímica. “Foram criadas, tanto na PUCRS como na UFRGS, turmas emergenciais para a formação de Engenheiro Químico de petróleo.” Paulo Fallavena diz que o Rio Grande do Sul possui hoje cerca de 1.400 empresas que utilizam insumos do Polo de Triunfo. “Essas empresas empregam 40 mil profissionais, sendo que desses 2.800 são Químicos”, acrescenta. Segundo o presidente do Regional, os resíduos do Polo ainda geram mais atividades para os Profissionais da Química, como o tratamento de efluentes do Complexo. Para o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas (Sindiquim) do Rio Grande do Sul , Newton Mario Battastini, a criação do Polo foi uma decisão estratégica de Estado. “Os estudos preliminares para a implantação do Polo Petroquímico no Rio Grande do Sul iniciaram em 1974 pelas mãos de servidores da Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec).” Battastini diz que uma das primeiras iniciativas e desafios superados foi justamente incrementar no estado a implantação de novos cursos de Engenharia Química. “Algumas escolas técnicas também foram criadas pensando no Polo Petroquímico.” Ainda de acordo com o presidente do Sindiquim, o Rio Grande do Sul tinha uma vantagem: a refinaria Alberto Pasqualini, fundada em 1968, que forneceria nafta, matéria-prima para o Polo de Triunfo. Outro desafio foi se estabelecer em uma grande área e com a preocupação ambiental. “O Polo já nasceu com uma sustentabilidade”, garante Battastini. Polo Petroquímico de Triunfo As empresas do Polo estão instaladas dentro de um anel e interligadas por tubovias para os processos de transferência de matérias-primas e produtos. Este projeto tornou a operação eficaz e segura. A produção do Polo começa na Unidade de Insumos Básicos com nafta, condensado, gás e etanol, que são as matérias-primas básicas para toda cadeia de produção. Destas derivam eteno, propeno, butadieno, MTBE e solventes para as demais plantas. As outras unidades transformam a matéria produzida na Insumos Básicos em outros produtos como polietileno, polipropileno, borracha sintética, metiletilcetona, etilbenzeno, estireno e poliestireno.

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