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Encontro de Procuradores e Advogados do Sistema CFQ/CRQs: palestrante debate orientações do TCU

No encerramento do 3º Encontro Nacional dos Procuradores e Advogados do Sistema CFQ/CRQs a atração foi uma palestra conduzida pelo advogado e Diretor-Geral do Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), Paulo Porto. Estudioso do tema, ele tratou dos “Reflexos da FOC (Fiscalizações de Orientação Centralizada, do Tribunal de Contas da União) nos Conselhos de Fiscalização Profissional” e explanou sobre as diferentes dimensões das medidas do TCU no que se refere aos conselhos.

Paulo Porto afirmou que, de modo geral, as orientações do TCU aos Conselhos mudaram nos últimos anos. Se por um lado a FOC representou certo desassossego aos Sistema de Fiscalização Profissional, de outro lado, forçou o TCU e o Judiciário a terem um olhar mais aguçado sobre os Conselhos Profissionais.

“A jurisprudência do TCU de fato mudou nos últimos anos, mas hoje os conselhos profissionais recebem outro olhar, especialmente depois que a fiscalização sobre eles foi ao plenário do TCU. Lá se discutiu a disponibilização de recursos, verbas indenizatórias, cobrança de inadimplentes e outros temas importantes. Isso tudo trouxe atenção do TCU aos conselhos profissionais e vai nos conduzir à uniformidade na atuação”, afirmou Paulo Porto.

Em sua apresentação, o palestrante convidado discorreu cronologicamente sobre as mudanças ocorridas no entendimento do TCU sobre os Conselhos ao longo dos anos.

Em seguida, ele perpassou temas que são caros à maioria dos Conselhos e que suscitaram polêmica ao longo do tempo, mas que, no presente momento, parecem ter uma orientação mais clara de parte do TCU, como diárias, auxílio de representação, jetons, empréstimos, auxílios e doações entre entes de cada Sistema de Fiscalização Profissional e a concessão de bolsas de estudo a integrantes e empregados dos Conselhos.

Paulo Porto acredita que a observância desse compilado de decisões oferece segurança aos gestores dos Conselhos em seus atos. Mas, para isso, é importante que os entendimentos trazidos pelo TCU sejam incorporados pelos Conselhos Profissionais, se possível na forma de atos e resoluções de caráter administrativo.

“O que a gente tem hoje no que diz respeito a esses temas do cotidiano dos conselhos traz mais clareza a todos esses pontos que eram contraditórios. O que nos cabe, enquanto conselhos, é nos regulamentarmos, obedecer e contribuir para que tenhamos segurança em nossas decisões”, conclui Paulo Porto.

Fonte: https://cfq.org.br/noticia/encontro-de-procuradores-e-advogados-do-sistema-cfq-crqs-palestrante-debate-orientacoes-do-tcu/

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