O evento foi alusivo ao Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, data que também marca a fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. A mediação foi feita por Leda Longhi, especialista na área de esterilização e dispositivos médicos.

Gonçalo Vecina discorreu sobre a atual situação do controle de infecções hospitalares no Brasil e falou ainda sobre a tríade epidemiológica da infecção e o papel dos diversos profissionais que atuam na área, além de trazer insights sobre como a ciência pode ajudar no controle de infecções hospitalares.

Entre as orientações, ele elencou sete medidas principais que ajudam a contribuir para a redução de infecções hospitalares. “Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e de materiais descartáveis; lavagem das mãos ou higienização com álcool em gel; evitar o uso de jaleco ou avental fora do ambiente hospitalar e o uso privativo de roupas e adereços em ambiente hospitalar; esterilização e desinfecção de equipamentos e como usá-los; ações de higiene e monitoramento de todas essas ações”, explicou.

Resistência antimicrobiana

Com o tema “Indicadores da limpeza hospitalar e a importância de se avaliar processos”, Clay Bergamo falou sobre um dos principais desafios dos profissionais da saúde, que é combater a resistência antimicrobiana. Ele apresentou algumas alternativas que podem evitar o seu desenvolvimento.

“Se estiver em casa, não tomar antibiótico por conta própria e respeitar dosagens e horários, quando receitado. Já nas unidades de saúde, respeitar as normas tanto da vigilância sanitária quanto as de procedimento padrão e lavar as mãos continuamente. Na produção de alimentos, deve-se controlar o uso massivo de antibióticos. Nas políticas públicas, regular, fiscalizar e controlar resíduos antimicrobianos, além de investir em novos remédios”, concluiu.

Controle de pragas

Nicholas Roberto Rodrigues falou sobre o “Controle de pragas em estabelecimentos de saúde”, trazendo contribuições de como garantir ambientes saudáveis. Ele ressaltou que, para isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) possui uma recomendação específica definindo o controle de pragas como um conjunto de medidas preventivas e corretivas no sentido de evitar o uso abusivo de produtos químicos e tóxicos.

Fonte: https://cfq.org.br/noticia/crq-iv-evidencia-importancia-dos-profissionais-da-quimica-no-controle-de-infeccoes-hospitalares/