Amônia verde, biodiesel, óleo combustível GNL, e-metanol e biometanol na rota de descarbonização dos navios
Editada por Nayara Machado
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Entre os setores mais difíceis de descarbonizar, a indústria marítima tem pela frente um futuro multicombustível e já reconhece a necessidade de preparar suas frotas para operar simultaneamente com óleo combustível/biodiesel, metano, metanol e amônia — uma mudança radical na diversidade do abastecimento.
A conclusão faz parte de uma pesquisa do Global Maritime Forum, o Global Center for Maritime Decarbonisation e o Maersk Mc-Kinney Møller Center for Zero Carbon Shipping e McKinsey & Company com as principais empresas de navegação. As companhias entrevistadas representam 20% do mercado.
Enquanto um terço dos respondentes diz que “não sabe” com quais tipos de combustível esperam que suas frotas operem em 2030 e 2050, os outros dois terços têm expectativas variadas.
Para a maioria, amônia verde, biodiesel e óleo combustível lideram o caminho, seguidos por amônia azul, gás natural liquefeito (GNL), e-metanol, biometanol, biometano e e-metano.
Os entrevistados também indicam que esperam distribuir seu próprio consumo em várias “famílias” de combustível.
Até 2050, 49% dos entrevistados (ponderados pelo tamanho da frota) esperam adotar quatro ou mais famílias de combustível, enquanto outros 43% esperam adotar três.
As motivações para a transição verde vêm de diferentes lados: regulamentações mais rígidas, demanda do cliente, pressão do investidor e metas internas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2050.
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Fonte: https://epbr.com.br/o-futuro-multicombustivel-do-transporte-maritimo/
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