O setor de colas, adesivos e selantes atingiu a marca de 200,4 mil t, em 2019.
O setor de colas, adesivos e selantes atingiu a marca de 200,4 mil t, em 2019, resultado 1,2% menor do que o volume registrado no ano anterior.
Destrinchando esse dado, nota-se que a produção dos adesivos/colas base solvente e de hotmelt cresceu 16,5% e 13%, respectivamente, enquanto os itens base água sofreram queda de 8,3% em relação ao ano anterior.
Vale mencionar que os produtos base água representaram mais da metade de todo o volume fabricado em 2019 (52%).
Ao longo dos anos, o que se nota é a redução da participação dos adesivos base solvente. Em 2006 – quando a Abiquim iniciou a coleta dos dados – essa categoria de produtos respondia por 28%; hoje soma 20%.
Em contrapartida, o hotmelt fez o caminho inverso – sua participação era de 5% passando para 13%.
O faturamento do setor também recuou. Em 2019, o mercado de colas, adesivos e selantes somou cerca de R$ 2,7 bilhões, o que representou uma queda de 2% em relação ao desempenho do ano anterior (R$ 2,5 bilhões).
“Sendo que 95% da produção nacional foram destinados ao mercado doméstico e 5% às vendas externas”, assinala o coordenador da comissão setorial de Colas, Adesivos e Selantes da Abiquim, Carlos Motta.
Considerando o volume das vendas internas, o setor da construção civil se destacou como o maior consumidor do mercado – respondeu por 19,2%.
Em seguida, vieram os setores moveleiro (15,9%), de embalagens (15,6%) e calçadista (14,7%).
O volume restante se dividiu entre os segmentos de consumo/do it yourself (11,8%), automobilístico (11,7%), outros (9,9%), tintas e vernizes (1,1%) e eletrônicos (0,1%).
As principais aplicações dos produtos base água foram construção civil, consumo/do it yourself, embalagem e moveleiro; base solvente: calçados, moveleiro e automobilístico, enquanto hotmelt: embalagem e moveleiro.
Esses resultados foram apresentados pela assessora de Economia e Estatística da Abiquim, Paula Tanaka, no final do ano passado.
Coletados com 31 empresas, os dados correspondem a cerca de 80% do total da produção nacional, segundo estima a equipe da Abiquim.
Um novo levantamento já está em elaboração e deve ficar pronto até julho deste ano.
Fonte:
Conselho Regional de Química 2ª Região
Minas Gerais
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