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Obstáculos e alternativas para a indústria química – ABEQ

Obstáculos e alternativas para a descarbonização e a transição energética da indústria química

Notícia do dia 3 de abril último informava que os Ministros da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (este também Vice-Presidente da República) estudavam criar um fundo com valores já pagos pelas petroleiras que atuam no país para subsidiar a renovação da frota de veículos automotivos.

O objetivo declarado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é “para a transição ecológica, por meio da renovação de frota de carros muito velhos, que precisam ser retirados de circulação, mediante indenização, para que a frota seja renovada em proveito do meio ambiente”.

Se, apesar de aparentemente bem-intencionado, esse pacote parece mais (dos mesmos) subsídio para a indústria automotiva, o Plano de Transição Ecológica, anunciado no dia 13 de abril e prometido para maio também pelo Ministério da Fazenda parece ser mais ambicioso.

Dividido em seis eixos, o projeto pretende ir além dos processos de descarbonização da economia, conforme o compromisso feito no Acordo de Paris, e fazer uma transformação no setor produtivo brasileiro.

  • O primeiro eixo é o de “Incentivos Econômicos”, no qual está inserido o mercado de crédito de carbono, elaborando com o Banco Central uma taxonomia verde, ou seja, uma classificação que permite identificar quais atividades contribuem com impactos positivos para o meio ambiente e quais oferecem riscos.
  • O segundo eixo é o de adensamento tecnológico do setor produtivo, que engloba a Indústria 4.0, para aumentar a eficiência a produtividade nas empresas.
  • O terceiro eixo é o de bioeconomia.
  • O quarto eixo é o da Transição Energética, que inclui a captura e a estocagem de carbono, que incluiria também a exportação de excedente de hidrogênio verde, para a Europa, em particular.
  • O quinto é o de Resíduos e Economia Circular, considerado um tema subaproveitado no Brasil, com iniciativas já em andamento de logística reversa.
  • E o sexto é o de adaptação à mudança do clima e nova infraestrutura.

Certamente, os engenheiros químicos (e químicos) deveriam estar mais próximos dessa discussão, dando apoio técnico que permita transformar boas intenções em realidade.

A ausência de químicos e engenheiros químicos na discussão de políticas pública já foi abordada neste espaço (“Engenheiros Químicos do Mundo, Uni-vos”, QD-643).

Enquanto isso não acontece, permito-me usar esse espaço para discutir algumas dessas questões práticas.

Leia a matéria completa em: https://www.quimica.com.br/obstaculos-e-alternativas-para-a-industria-quimica-abeq/


Fonte: https://www.quimica.com.br/obstaculos-e-alternativas-para-a-industria-quimica-abeq/

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