Veja empregos que pagam bem e causam pouco estresse.
Engenheiros químicos, físicos, hidrólogos, estatísticos e epidemiologistas estão entre as carreiras com melhores salários e menores níveis de estresse dentro da área da ciência que devem crescer nesta década nos Estados Unidos.
O levantamento, realizado pelo site norte-americano "Business Insider", mostra que a grande maioria das 20 carreiras listadas está ligada também às áreas de tecnologia. A projeção observada tem como foco os EUA, mas não é algo para se ficar de olho pensando no Brasil daqui uns anos.
Os engenheiros químicos, por exemplo, que estão na segunda posição do ranking, devem ganhar 1.400 vagas novas de emprego por lá entre 2019 e 2029. A média salarial anual da carreira gira em torno de US$ 115 mil, o que dá cerca de R$ 585 mil ao ano.
Em terceiro, vieram os analistas de investigação operacional, com projeção de 26 mil novos postos de trabalho até 2029, com média salarial anual de US$ 92,2 mil (R$ 469 mil). A investigação operacional, também conhecida como pesquisa operacional, é um ramo da matemática que faz uso de algoritmos para ajudar na tomada de decisões.
Já os físicos conseguiram a quarta colocação, com cerca de 1.300 novas vagas até 2029 e uma média salarial anual de US$ 137 mil (R$ 700 mil).
Como foi feito o cálculoA metodologia usada pelo levantamento cruzou dados de ganhos salariais coletados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos e medições de tolerância de estresse em diferentes carreiras do site "O-NET Online", uma plataforma de vagas de emprego nos EUA.
O "O-NET Online" mede a tolerância de estresse em cada carreira numa escala de zero a cem: quanto maior a pontuação, maior o estresse envolvido nessa área de trabalho. A pontuação tanto para os engenheiros químicos quanto para os analistas de investigação operacional ficou em 61, enquanto para os físicos chega a 62.
Depois de criar uma lista com áreas que combinam bons salários e baixos níveis de estresse, o "Business Insider" utilizou as projeções mais recentes de novas vagas de trabalho publicadas pela Secretaria de Estatísticas Trabalhistas do governo americano. A partir disso, escolheram-se as carreiras com média de crescimento acima de 3,7% nos próximos dez anos, já que essa é a média geral de crescimento prevista para todas as áreas.
Ao divulgar sua análise, o "Business Insider" deixa claro que trata-se de uma projeção, que pode não ser exata e que não leva em conta as mudanças decorrentes da atual pandemia de coronavírus. Mas ressalta que essa pode ser uma ferramenta importante para ao menos mapear o crescimento de carreiras que pagam bem e não causam tanto estresse.
Outras carreiras de destaque14 dos 20 ramos de trabalho listados no levantamento pertencem à ciência ou à tecnologia. Entre os dez melhores, além dos já citados engenheiros químicos, analistas de investigação operacional e físicos, estão os hidrólogos em quinto, os cientistas dos alimentos em sexto, os bioengenheiros e engenheiros biomédicos em oitavo e os estatísticos em décimo.
Além deles, a lista ainda com epidemiologistas, cientistas da computação, geocientistas, arquitetos de dados, cientistas e especialistas ambientais e redatores técnicos (20º).
Nenhuma dessas carreiras tem pontuação superior a 70 em termos de estresse, de acordo com o levantamento. A menor média salarial anual entre elas seria a dos redatores técnicos, que está em US$ 78,5 mil, o equivalente a R$ 400 mil.
Veja ranking completo de carreiras com melhores salários e menores níveis de estresse:
Cientistas políticoEngenheiros químicosAnalistas de pesquisa operacionalFísicosHidrologistasCientistas e tecnólogos de alimentosProfessores de economia (educação superior)Bioengenheiros e engenheiros biomédicosEconomistasEstatísticosEpidemiologistasCientistas e pesquisadores de computaçãoProfessores de educação superiorAgentes e gerentes de negócios de artistas e atletasGeocientistas (especializado em ciências da Terra)Professores de filosofia e religião (ensino superior)Arquitetos de banco de dadosFiscais financeirosCientistas e especialistas ambientaisRedatores técnicos
Fonte:
Conselho Regional de Química 2ª Região
Minas Gerais
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