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CFQ orienta sobre os perigos do uso de sabão em pó falsificado

Em julho deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a operação “Lavagem Perfeita”, resultando na apreensão de cerca de 50 toneladas de sabão em pó falsificado no município de Igarapé, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A ação acendeu um alerta sobre os riscos associados ao uso de produtos de limpeza clandestinos, um assunto que preocupa o Conselho Federal de Química (CFQ).

O conselheiro federal e membro da Coordenação de Fiscalização e Orientação Profissional (CFISC) do CFQ, Ubiracir Lima, destacou a gravidade da situação e explicou que o uso de sabão em pó falsificado pode trazer sérios riscos à saúde e ao meio ambiente. “O motivo da nossa preocupação é a proliferação de produtos falsificados, especialmente detergentes em pó. Em Minas Gerais, houve uma apreensão significativa desse material, o que nos deixou bastante preocupados”, afirmou.

Segundo ele, o Sistema CFQ/CRQs trabalha ativamente na orientação das empresas e no monitoramento dos Profissionais da Química responsáveis pelo desenvolvimento e controle de qualidade desses produtos. “Nosso papel é garantir que as empresas estejam devidamente registradas e que os produtos estejam regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, enfatizou.

Ele acrescentou que a entidade, em conjunto com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (Abipla), tem realizado campanhas para alertar a população sobre os riscos do uso de produtos clandestinos.

Para auxiliar os consumidores a identificar possíveis produtos falsificados, o conselheiro ofereceu algumas orientações práticas. Uma delas é prestar atenção à embalagem do produto, que geralmente apresenta diferenças significativas em relação ao original, como a qualidade do material e o acabamento das caixas.

“O próprio material da embalagem pode ser um indicativo. A qualidade do fechamento, o brilho e a textura da embalagem podem diferir do produto legítimo. Além disso, as codificações e os códigos de barras podem apresentar diferenças”, detalhou.

Além disso, Lima alertou que, em caso de suspeita, os consumidores devem consultar a página da Anvisa, onde é possível verificar a autenticidade do produto. “A Anvisa disponibiliza uma ferramenta de consulta que permite verificar se a empresa está autorizada a produzir aquele item, incluindo informações como número de lote e prazo de validade”, explicou.

Ele também destacou a importância de evitar produtos de origem duvidosa, ressaltando que produtos falsificados não passam pela devida orientação e controle de qualidade dos Profissionais da Química. “Nós, do Sistema CFQ/CRQs, estamos sempre atentos e prontos para auxiliar a sociedade a se proteger desses perigos”, concluiu.

Fonte: https://cfq.org.br/noticia/cfq-orienta-sobre-os-perigos-do-uso-de-sabao-em-po-falsificado/

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