Trabalho dos químicos é fundamental para a saúde.
O mês de junho teve duas datas muito importantes para os fabricantes de produtos de limpeza e para o setor químico como um todo.
No dia 5, foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia. Já no dia 18, foi celebrado o Dia Nacional do Químico, instituído em 1956, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.
Como temos falado nesta coluna, a preocupação com a preservação ambiental e o crescimento sustentável é cada vez mais necessária em qualquer ramo da economia.
No setor representado pela Abipla, da indústria de saneantes, temos consciência de nosso desafio, que é garantir que os fabricantes consigam atender à demanda de produtos de limpeza da população brasileira, gerando cada vez menos resíduos e aumentando o uso de fórmulas com maior biodegradabilidade, desenvolvendo embalagens sustentáveis e aumentando o uso de resinas recicladas, o que traz a importância da atuação dos profissionais da área química, na busca dessas novas tecnologias para o desenvolvimento de produtos sempre inovadores.
O mercado de saneantes no Brasil é, atualmente, o sexto maior do mundo em consumo e vem crescendo em um ritmo forte nos últimos anos, tanto que é possível que o País suba algumas posições e chegue ao quarto lugar, em menos de uma década, conforme dados de recentes pesquisas. Isso exige que a indústria melhore sua performance e aumente sua capacidade de oferta, mas com o cuidado de colocar nas gôndolas produtos sustentáveis.
É importante frisar que um dos motivos para o aumento de demanda, no longo prazo, está, entre outros aspectos, na necessidade de investimentos em infraestrutura, que virão por conta do Marco Legal do Saneamento Básico, estabelecido pela Lei nº 14.026/2020, que trará capital privado para o saneamento no Brasil, já que, atualmente, o setor público representa cerca de 94% das empresas de tratamento de água e esgoto do País.
Estima-se que sejam necessários aportes de cerca de R$ 500 bilhões para que se atinja a universalização do sistema.
Já em curto e médio prazos, entendo que a pandemia consolidou, na sociedade brasileira, os cuidados necessários com a higienização de ambientes.
Além disso, a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação. De acordo com o IBGE, o PIB nacional registrou um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre de 2021, em relação ao trimestre anterior.
Em relação ao primeiro trimestre de 2020, o avanço foi de 1%, números bem acima do que o mercado esperava e que corroboram nossa expectativa de crescimento para o setor de saneantes, que é de 3% a 3,5% para o ano de 2021.
Nossos associados têm investido todos os recursos, materiais e humanos, para que tenhamos sucesso nesta empreitada e tenho certeza de que nosso setor continuará a ser um exemplo de crescimento sustentável e desenvolvimento tecnológico.
Fonte:
Conselho Regional de Química 2ª Região
Minas Gerais
Rua São Paulo, 409 - 16º Andar - Centro, Belo Horizonte - MG - 30170-902
(31) 3279-9800 / (31) 3279-9801