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Brasileiros disputam a XXV Olimpíada Ibero-Americana de Química

No próximo sábado (2) começam as provas da XXV Olimpíada Ibero-Americana de Química. Este ano, o Brasil sediará a disputa, que será em Teresina (PI), organizada pela Academia de Ciências do Piauí (ACIPI).

No próximo sábado (2) começam as provas da XXV Olimpíada Ibero-Americana de Química. Este ano, o Brasil sediará a disputa, que será em Teresina (PI), organizada pela Academia de Ciências do Piauí (ACIPI). Doze países se inscreveram para participar da competição, que tem estudantes menores de 19 anos de idade, escolhidos em processo seletivo de abrangência nacional.

A equipe brasileira tem quatro estudantes na disputa: Vinicius da Silveira Lanza, que representa o Ceará; Glauco César Prado, de Brasília; Pedro Sales e Lucas Takayassu, de São Paulo. Vinicius levou a medalha de prata na Olimpíada Internacional de Química, que foi realizada de forma on-line em julho, em Osaka, no Japão.

Este ano, devido à pandemia da Covid-19, a Ibero-Americana também será em ambiente on-line. A competição terá duas provas: uma de caráter experimental, por vídeo, no dia 2 de outubro; e uma prova teórica, no dia 05 de outubro.

Para o estudante brasiliense Glauco, o teste que será realizado no laboratório é um dos pontos que o instigam: “A Química é uma ciência experimental, e, por isso, o laboratório é uma parte essencial do aprendizado. Então, ainda que eu não tenha tido muito contato presencial com os laboratórios, considero uma grande oportunidade para ver como a teoria realmente funciona.”

A felicidade de Pedro por fazer parte do certame vem acompanhada da vontade de trazer uma medalha para o país que representa. Mas ele reconhece que o estudo levado a sério e a classificação já são seus maiores prêmios. “Eu estou bem animado de ter chegado tão longe, porque eu estou me esforçando já faz muito tempo para chegar nisso. Representar o Brasil é uma sensação muito legal, mas, também, é uma responsabilidade”.

Sobre o concurso

A Olimpíada Ibero-americana de Química é realizada anualmente por um país diferente. O país organizador deverá convidar todos os países ibero-americanos que tenham participado na OIAQ anterior e, de acordo com as suas possibilidades, poderão convidar países para assistirem como observadores oficiais.

Teve início em Mendoza, na Argentina, em 1995, prosseguindo na cidade do México (1996), Rio de Janeiro (1997), Bogotá (1998), Santiago de Compostela (1999), Caracas (2000), Mar del Plata (2002), Cuernavaca (2003), Castellon (2004), Lima (2005), Aveiro (2006), Rio de Janeiro (2007), Heredia (2008), Havana (2009), México (2010), Brasil (2012), Argentina (2012), Bolívia (2013), Uruguai (2014), Teresina (2015). Bogotá (2016), Lima (2017), El Salvador (2018), Portugal (2019) e Teresina (2021).

Cada país participa com uma equipe de até 4 (quatro) estudantes, não universitários. Este ano e pela quinta vez, o país organizador é o Brasil. Participarão deste evento os países: Brasil, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Peru, Portugal, Venezuela e Uruguai.

Fonte:

Conselho Regional de Química 2ª Região

Minas Gerais

 Rua São Paulo, 409 - 16º Andar - Centro, Belo Horizonte - MG - 30170-902

 (31) 3279-9800 / (31) 3279-9801