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A Química na Monitoração da Radioatividade Ambiental

Como a Química atua na monitoração da radioatividade ambiental? Esta foi a proposta do webinar, promovido pelo CRQ XII e pelo Sindicato dos Químicos, no dia 26 de outubro.

Como a Química atua na monitoração da radioatividade ambiental? Esta foi a proposta do webinar, promovido pelo Conselho Regional da 12ª Região (CRQ XII) e pelo Sindicato dos Químicos (SindiQui DF, GO e TO), no dia 26 de outubro. Para falar sobre o assunto, o CRQ XII e o SindiQui convidaram a profissional da Química Regina Apolinária Nogueira, que é técnica em Radioquímica, na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A palestra on-line tratou da importância da Química no processo de estudo, coleta de dados e avaliação das condições dos recursos naturais, com o objetivo de identificar qualitativa e quantitativamente as variáveis relacionadas à radioatividade, como os valores de ocorrência natural (NORM) ou possíveis contaminações. O monitoramento ambiental da radioatividade é comum e deve ser realizado para garantir que os níveis estão seguros na natureza.

“A Química Nuclear é a área que lida com materiais utilizados para fins nucleares. É o ramo que estuda reações químicas usando técnicas radioativas”, disse a química industrial, que trabalha no Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), onde estão armazenados – de maneira segura e definitiva – os rejeitos radioativos de Césio-137-, provenientes do acidente ocorrido em Goiânia, em 1987.

Dentro do espectro magnético, o químico trabalha com ondas a partir do Raio X e Raio Gama. “A radioatividade pode ser espontânea (sol, por exemplo) ou induzida, que é aquela provocada por transformações nucleares artificiais (usinas nucleares, mineração e produção de fertilizantes).”

Segundo Regina Apolinária, são utilizados isótopos radioativos para determinar o mecanismo e a extensão de reações, seguindo-se o decaimento radioativo de reagentes, produtos e intermediários reacionais.

Os radioisótopos, utilizados atualmente, possuem várias aplicações como combustível nuclear (Urânio), na área de saúde (Cobalto, Rádio, Estrôncio e Iodo), ou ainda na datação de fósseis e rochas (Potássio).

O monitoramento ambiental da radioatividade é comum e deve ser realizado para garantir que os níveis estão seguros na natureza, seja na água, no solo ou na vegetação. “O estudo específico da radioatividade abre um leque de possibilidades para os novos profissionais”, ressaltou Regina.

Ainda de acordo com a especialista, a atividade requer um monitoramento constante de materiais coletados na natureza, ou pela ação humana. “Para quem gosta de aventura e trabalha em campo é uma área bastante interessante”, finalizou.

Fonte:

Conselho Regional de Química 2ª Região

Minas Gerais

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