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Reciclagem do EPS pede apoio da população – Economia circular

Muita gente ainda vê o EPS (poliestireno expandido) como material não reciclável.

Muita gente ainda vê o EPS (poliestireno expandido) como material não reciclável. Maior fabricante nacional de EPS, a Termotécnica mantém desde 2007, um programa de logística reversa e reciclagem desse material.

Com o produto dessa reciclagem formata sua linha Repor, 100% oriunda de EPS pós-consumo reciclado, aplicada em produtos como rodapés e molduras (parte vai para a fabricante de poliestireno Unigel, que utiliza esse material em sua linha Ecogel, elaborada com 30% de conteúdo reciclado).

Denominado Reciclar EPS, esse programa coleta os materiais em cerca de mil locais, como lojas, cooperativas de reciclagem, supermercados, entre outros.

Já contabiliza mais de 44 mil toneladas de EPS reciclado e, em 2019, coletou e reciclou 16,7% das aplicações feitas com matéria-prima fornecida pela Termotécnica; no ano passado, esse índice baixou para 15,1%.

“A pandemia dificultou a coleta dos materiais”, justifica Albano Schmidt, presidente da empresa.

Para ele, apesar de já apresentar resultados importantes em segmentos como latinhas de alumínio, garrafas PET e papel e papelão, a logística reversa ainda é “incipiente” no Brasil.

“Os fabricantes de embalagens estão muito preocupados com isso, mas falta maior envolvimento da população e da malha de distribuição: varejo, atacadistas supermercados”, diz Schmidt.

“Deveria também haver estímulo governamental, com isenção tributária para materiais e produtos de origem reciclada”, complementa.

Fonte:

Conselho Regional de Química 2ª Região

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