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Rio Oil & Gas: etanol de 2ª geração apresenta desafios, mas deixa o Brasil na vanguarda mundial em produção

A Rio Oil & Gas 2022, maior evento brasileiro no segmento da exploração de petróleo e derivados, trouxe nesta quarta-feira (27/9) um estudo técnico que dá conta da evolução do etanol, o etanol de segunda geração (E2G).

A Rio Oil & Gas 2022, maior evento brasileiro no segmento da exploração de petróleo e derivados, trouxe nesta quarta-feira (27/9) um estudo técnico que dá conta da evolução do etanol, o etanol de segunda geração (E2G). O painel, intitulado “Cenários de produção de etanol de 2ª Geração no Brasil”, foi apresentado pelo Consultor Técnico da Área de Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética, Rafael Barros Araujo.

Primeiramente, Araujo tratou de estabelecer a diferença entre a primeira e a segunda geração de etanol: ao passo que na primeira o foco era no processo de destilação de produtos mais “nobres”, como grãos alimentícios ou a cana-de-açúcar, a segunda geração se refere a subprodutos dessa cadeia produtiva. Materiais que eram geralmente direcionados ao descarte se tornaram as estrelas neste novo cenário. No caso brasileiro, o foco, segundo Araujo, é a utilização do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.

Ele traça diferentes cenários, até 2030, para estabelecer uma projeção da utilização do etanol lignocelulósico a partir do bagaço. A projeção mais otimista indica um potencial produtivo que chegaria a 5,6 bilhões de litros de etanol no final da década. Os desafios a superar para explorar esse potencial existem. Hoje, por exemplo, o custo de produção do E2G ainda é mais elevado que o de primeira; a aposta nessa matriz exigirá mudanças na logística de produção e transporte das matérias-primas da cadeia da sucroalcooleira. As enzimas empregadas na hidrólise têm custo elevado e demandariam um esforço para estabelecer uma produção nacional. Um olhar voltado para tecnologia seria igualmente necessário, prevendo outros entraves à produção que costumam aparecer ao longo da consolidação de novas fontes energéticas.

Nada disso, porém, reduz o otimismo com as potencialidades do E2G. O Brasil está bem posicionado e já lidera o desenvolvimento e o investimento em plantas produtivas.

“Existem hoje cinco plantas E2G, duas dessas no Brasil. É um setor que ainda está em evoluçao. O Brasil é o principal produtor mundial, com 30 milhões de litros em 2021. BR deverá duplicar o número de plantas, temos a perspectiva de construção de 20 delas. Em termos internacionais, o Brasil tem buscado incentivar essas iniciativas. O E2G tem motivação internacional, um fator maior de interesse por ajudar a reduzir a emissão de carbono. Na Europa ele tem uma dupla contagem nesse quesito, contribui em maior parcela”, afirmou Araujo.

Sistema CFQ/CRQs na Rio Oil & Gas

O Sistema CFQ/CRQs participa da Rio Oil & Gas 2022 na condição de expositor, com um estande compartilhado entre o Conselho Federal de Química (CFQ) e o Conselho Regional de Química da 3ª Região (CRQ III – Rio de Janeiro).

Fonte: https://cfq.org.br/noticia/rio-oil-gas-etanol-de-2a-geracao-apresenta-desafios-mas-deixa-o-brasil-na-vanguarda-mundial-em-producao/

Fonte:

Conselho Regional de Química 2ª Região

Minas Gerais

 Rua São Paulo, 409 - 16º Andar - Centro, Belo Horizonte - MG - 30170-902

 (31) 3279-9800 / (31) 3279-9801